
By José Ribeiro Ferreira
Read Online or Download Antologia de poemas de Miguel Torga PDF
Similar nonfiction_5 books
New PDF release: Nancy Wake Biography
Appalled via what she'd noticeable of the Nazis in Berlin and Vienna, Nancy joined a resistance crew in Marseilles aiding to smuggle out escaped British prisoners. via 1943, Nancy had turn into the #1 goal at the Gestapo's such a lot sought after record, and there has been a 5 million-franc rate on her head.
- Pragmatics: An Annotated Bibliography (Library and Information Sources in Linguistics)
- Pakistan and Its Diaspora: Multidisciplinary Approaches
- Your doctor is a liar - CHOLESTEROL does NOT cause heart disease
- Rethinking Ethnicity, 2nd Edition
- Stochastic Differential Equations and Processes: SAAP, Tunisia, October 7-9, 2010
Additional resources for Antologia de poemas de Miguel Torga
Sample text
39 Herculano Há um tamanho de homem que se mede Na sepultura: Cabe ou não cabe no caixão da morte? Mas quando o porte Da criatura Excedo o próprio excesso consentido, Leva tempo a tornar-se natural Que uma grandeza tal Tenha existido. Miguel Torga, Poemas Ibéricos (Coimbra, 1965) Poesia Completa (Dom Quixote, 2000), pp. 725. 40 Liberdade – Liberdade, que estais no céu… Rezava o padre nosso que sabia, A pedir-te, humildemente, O pão de cada dia. Mas a tua bondade omnipotente Nem me ouvia. – Liberdade, que estais na terra… E a minha voz crescia De emoção.
Mas o homem é o centro do infinito Que procura... E quando julga andar longe de si, A combater dragões impessoais, É sempre a mesma luz Que o conduz, É sempre o mesmo dédalo quc encontra, E é sempre o Minotauro Que enfrenta e que domina. — O mesmo Minotauro que devora Cada hora Que o secreto destino lhe destina. Miguel Torga, Câmara ardente (Coimbra, 1962) Poesia Completa (Dom Quixote, 2000), p. 618. 32 S. Leonardo de Galafura À proa de um navio de penedos, A navegar num doce mar de mosto, Capitão no seu posto De comando, S.
831. 42 Requiem por mim Aproxima-se o fim. E tenho pena de acabar assim, Em vez de natureza consumada, Ruína humana. Inválido do corpo E tolhido da alma. Morto em todos os órgãos e sentidos. Longo foi o caminho e desmedidos Os sonhos que nele tive. Mas ninguém vive Contra as leis do destino. E o destino não quis Que eu me cumprisse como porfiei, E caísse de pé, num desafio. Rio feliz a ir de encontro ao mar Desaguar, E, em largo oceano, eternizar O seu esplendor torrencial de rio. Miguel Torga, Diário XVI (Coimbra, 1993) Poesia Completa (Dom Quixote, 2000), p.
Antologia de poemas de Miguel Torga by José Ribeiro Ferreira
by George
4.0